A Bandeira do Estado de São Paulo, qual é a sua história, a sua origem?

A Bandeira do Estado de São Paulo, qual é a sua historia, a sua origem?

A bandeira do estado de São Paulo, juntamente com o brasão e o hino, constituem os símbolos oficiais do estado de São Paulo.

Foi concebida em 1888 pelo linguista e escritor Júlio Ribeiro como a bandeira do regime republicano, que foi efetivamente proclamada a 15 de novembro do ano seguinte. Para concretizar sua ideia de forma gráfica, Júlio Ribeiro convidou seu cunhado Amador Amaral, artista gráfico e artista plástico, que desenvolveu o layout da bandeira de São Paulo.

A bandeira tem 13 listras brancas e pretas, que representam o dia e a noite em que os pioneiros exploraram o interior do país. O pavilhão possui um retângulo vermelho horizontal, que representa o sangue derramado pelos pioneiros, alinhado no canto superior esquerdo, dentro de um círculo com fundo branco, um mapa do Brasil azul, e o azul é a cor do poder. Existem quatro estrelas amarelas nos quatro cantos do retângulo.

O pavilhão tornou-se, na verdade, um símbolo de São Paulo após a Revolução Constitucional de 1932, mas não foi oficialmente um símbolo oficial até 27 de novembro de 1946, de acordo com o Decreto Estadual nº 16.349, de acordo com o parágrafo único do artigo 195 do Constituição Federal. Em 1946, esta devolveu aos estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios.

Nos últimos anos do Império Brasileiro, diversos propagandistas da República criaram o projeto da bandeira a ser adotado com o surgimento do novo regime. Para muitos deles, é necessário destruir todos os símbolos que podem lembrar o império e a monarquia. Nesse contexto, o escritor e jornalista republicano Julio Ribeiro, fundador e editor do jornal “O Rebate”, publicou na primeira edição de 16 de julho de 1888 uma série de críticas aos padrões imperiais. Nela, ele também divulgou sua proposta para a bandeira do Partido Republicano. Segundo ele, seu projeto:
… Simboliza de forma perfeita a origem do povo brasileiro, é composta por três raças – branca, negra e vermelha. As quatro estrelas que orbitam a Terra, nas quais você pode ver a visão geográfica do país, representando o Cruzeiro do Sul, esta constelação representa a nossa latitude estelar (…) Cruze a bandeira negra!

Quem foi  Júlio Ribeiro?

Foi um dos voluntários de São Paulo na Revolução Constitucional de 1932
A bandeira descrita por Júlio Ribeiro foi hasteada no palácio do governo de São Paulo em 15 de novembro de 1889 e foi usada nos primeiros dias do novo regime.

Em 19 de novembro de 1889, por meio do Decreto nº 4 do Governo Provisório, o Brasil adotou oficialmente uma nova bandeira criada por Raimundo Teixeira Mendes, semelhante às bandeiras atualmente conhecidas. Por sua vez, a bandeira idealizada por Júlio Ribeiro foi considerada a “bandeira do Paulista” pelos próximos anos, mas não recebeu nenhum respeito público. Era usada para decorar a parede externa ou como adorno, mas não tinha a honra de culto cívico, pois antes o povo paulista dedicava essa espécie de homenagem ao Pavilhão Nacional.

Esta bandeira se tornou um símbolo de São Paulo durante a Revolução de 1932. No entanto, Getúlio Vargas suspendeu o uso de símbolos nacionais no novo país, entre eles a bandeira de São Paulo, que só foi utilizada em 27 de novembro de 1946, de acordo com o Decreto-Lei Estadual nº 16.349, com base no parágrafo único do artigo 195 da Constituição Federal de 1946, dando aos estados e municípios o direito de cultivar seus próprios símbolos.

No entanto, o novo museu atraiu críticas. Assim, Afonso Taunay escreveu em 1931 que antes desta bandeira ser consagrada pelo povo, era um “… símbolo terrível e feio. Desde a era da propaganda republicana, diz-se que esta bandeira é inventada por Júlio Ribeiro, é chamada de “Bandeira Paulista”, maçante, feia e sem sentido. Graças a Deus nunca oficialmente se oficializou, mas infelizmente foi muito utilizada. Adotada. Portanto, o uso dessa lona mortuária alvinegro hasteada na bandeira estadual desapareceu. Hoje é insignificante. Uma vez, porque a população de São Paulo ingeria sangue africano de forma completamente errada, porque em terras paulistas a proporção de europeus e americanos é muito superior à proporção de afro-americanos, europeus afro-americanos e afro-americanos ”.
característica
O artigo 1º da Lei nº 145, de 1948, ainda em vigor, descreve a bandeira com termos heráldicos:
Artigo 1º – A Bandeira do Estado de São Paulo é uma bandeira tradicional amplamente utilizada na Revolução Constitucional de 1932. É descrita em termos heráldicos da seguinte forma: Em um campo de rebarbas composto por 13 sabres e prata, um fantasma com um círculo de prata em um estado A bola voadora, que aparece no contorno geográfico do Brasil, está vestida de azul e é acompanhada por quatro estrelas douradas.

Dimensões e estrutura

O Anexo nº 2 da Lei nº 144/1948 contém as especificações da bandeira.
O Artigo Legal No. 145 e seu anexo No. 2 fornecem explicações precisas:

Artigo 2. A produção da bandeira do Estado de São Paulo seguirá as seguintes regras, conforme Anexo 2:
I- No cálculo do tamanho, ele é dividido em treze partes iguais com base na largura necessária, e cada parte constitui um módulo;
O comprimento II é de 19,5 (dezenove e meio) módulos, os demais elementos têm as seguintes proporções:
a) Bordas brutas: 1 (um) módulo de largura por bloco;
b) Cantão: 7,5 (sete e meio) módulos de comprimento e 5 (cinco) módulos de largura;
c) Círculo: 4 (quatro) módulos de diâmetro;
d) Esquema geográfico: gravado em um círculo imaginário com diâmetro de 3,5 (três e meio) módulo e concêntrico com o círculo.
e) Estrela: gravada em um círculo imaginário com diâmetro de 1,5 (um e meio) módulo, e seu centro a 1 (um) módulo da borda do estado.
III-Em qualquer tecido utilizado na confecção de bandeiras, as bandeiras de metal ouro e prata serão confeccionadas em amarelo e branco respectivamente.
 A cor
As cores utilizadas na bandeira nacional (preto, branco, amarelo e azul) não possuem tons previstos em lei. No entanto, o Manual de Identidade Visual do Governo do Estado de São Paulo especifica as seguintes cores (consistindo em uma versão modificada da bandeira) usadas para fazer a marca do governo:

Cor CMYK RGB Hexadecimal Pantone
0/0/0/100 33,33,37 212125 Black C
0/100/100/0 196,0,8 C40008 485 C
0/0/100/0 255,236,0 FFEC00 Yellow C
100/80/0/0 41,66,146 294292 286 C
0/0/0/0 255,255,255 FFFFFF
Por causa da bandeira, as cores que caracterizam o estado de São Paulo são o preto, o branco e o vermelho.

Seu significado

A bandeira de São Paulo no topo do edifício Altino Arantes em São Paulo
São treze listras brancas e pretas na bandeira, começando e terminando com listras pretas, então não há dúvidas sobre o início e o fim da bandeira. As listras pretas e brancas representam os dias e noites dos pioneiros na luta pelos interesses nacionais. Não há consenso sobre o motivo pelo qual existem 13 listras no total. Esses pressupostos são apenas suficiência estética (por causa das 15 listras originais), mencionando as primeiras 13 colônias dos Estados Unidos da América, e aludindo ao décimo terceiro apóstolo Paulo de Cristo, mas o mais certo é que há Guilherme de Almeida em total O poema Nossa Bandeira dedicado a treze listras.

Tem um retângulo vermelho horizontal que representa o sangue derramado pelos Pioneiros. O canto superior esquerdo está alinhado. Há um círculo com um fundo branco no interior. O mapa do Brasil é azul. Azul é a cor do poder. Os Pioneiros acreditam que eles são trouxe o estado de São Paulo.O derramamento de sangue dia e noite – mostra claramente que a contribuição do pioneiro para o país é enorme.

Existem quatro estrelas amarelas nos quatro cantos do retângulo. No verso da bandeira, a única diferença é que o retângulo está alinhado no canto superior direito, mas o mapa do Brasil é consistente com a frente, conforme mostram os números do artigo.

Segundo o criador da bandeira, Júlio Ribeiro, no texto de O Rebate de 16 de julho de 1888, preto, branco e vermelho simbolizam, respectivamente, as três raças que compõem o povo brasileiro: o povo africano, o europeu e o índio americano. Refere-se ao artigo “Como escrever a história brasileira” (1840) de Carl Friedrich Philipp von Martius, concedido pelo Instituto Brasileiro de Geografia Histórica. Os três ensaios étnicos de von Martius vão influenciar a criação de outras bandeiras brasileiras, como a bandeira do Maranhão. Ainda segundo Ribeiro em O Rebate, as quatro estrelas amarelas representam a constelação de Cruzeiro do Sul.

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