O que é são Gónadas?
Em biologia, gônadas (português europeu) ou gônadas (português brasileiro) são os órgãos em organismos multicelulares (ou metazoários) que produzem células sexuais (gametas) que são necessárias para a reprodução. As gônadas femininas estão localizadas nos ovários, enquanto as gônadas masculinas estão localizadas nos testículos.
Além da função reprodutiva, as gônadas são as glândulas do sistema endócrino e são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais.
O desenvolvimento embrionário das gônadas
O desenvolvimento gonadal faz parte da determinação cromossômica do sexo, ou seja, vem do genótipo e é transmitido de geração em geração. Nos mamíferos, o sistema XY é geralmente usado como medida. Ambos os sexos começam com gônadas bipotentes, ou seja, indiferenciadas. Este é um caso muito especial, pois em geral há apenas um destino possível para um órgão, mesmo em seu estado primário.
Adaptado de Gilbert, S. 2014. Biologia do Desenvolvimento, 10ª Edição. Associação Sinauer, Sunderland.
As gônadas não desenvolvidas aparecem ao lado dos rins em desenvolvimento no início do desenvolvimento (quarta semana em humanos) e permanecem lá por um longo tempo (até a sétima semana em humanos). A partir do mesoderma intermediário, proliferam as células da chamada crista reprodutiva, que darão origem à parte das células gonadais que circundam as células germinativas, que então migram para essa área.
Portanto, as gônadas bipotentes precisam ser diferenciadas de acordo com o genótipo do indivíduo. Não são os hormônios que influenciam a diferenciação gonadal, mas os componentes genéticos. As gônadas diferenciadas então produzem hormônios que ajudam o órgão a funcionar adequadamente. ¹A diferenciação ocorre em alguns sistemas de canais pareados: Wolffian, no sentido masculino, Müller, no sentido feminino.
Os hormônios sexuais
As gônadas também são glândulas endócrinas: os hormônios secretados geralmente são anabólicos, o que significa que promovem o anabolismo, a fase de construção do metabolismo.
A testosterona
Os testículos secretam andrógenos, dos quais a testosterona é o mais importante. É responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas e pela espermatogênese. Também é essencial para o crescimento, desenvolvimento e maturação normais do sistema esquelético masculino.
Os efeitos androgênicos da testosterona são parcialmente responsáveis pela retenção de proteína muscular e hipertrofia muscular observada durante o treinamento de força.
A testosterona, que é usada para aumentar a massa muscular esquelética, não aumenta o tecido conjuntivo e os desequilíbrios mecânicos podem levar a danos. Além disso, o feedback negativo pode levar ao bloqueio da produção de espermatozóides (a longo prazo), resultando em infertilidade e alterações nas características sexuais secundárias: perda de cabelo, alterações na voz, aumento dos seios.
Estrogênio e Progesterona
Os ovários secretam dois hormônios: estrogênio e progesterona. O estrogênio promove o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, a fase proliferativa do ciclo menstrual, a oogênese e a ovulação, e muitas mudanças durante a gravidez. A progesterona promove a fase secretora (lútea) do ciclo menstrual, que prepara o útero para a gravidez e prepara os seios para a amamentação.
O treinamento de alta intensidade pode reduzir bastante o percentual de gordura, reduzindo a produção de esteróides (estrogênio e progesterona) sem engrossar o endométrio (revestimento do útero) e a menstruação (amenorreia do exercício). A infertilidade temporária também pode ocorrer.