O que é Determinismo?
Determinismo (do verbo determinar, do latim determinar: adicione o prefixo – “para fora” – e terminal – completo, limite, completo.) é a teoria filosófica de que todo evento (incluindo psíquico) é usar o determinismo Para explicar é explicar em termos de causalidade.
Embora no sentido mais grosseiro, o determinismo se refira à causalidade reducionista (por exemplo, reduzir todos os fenômenos do universo à mecânica ou à química), não é necessariamente sinônimo de reducionismo. Existem vários tipos de determinismo, cada um definido pela forma como o determinismo e a causalidade são conceituados.
Os tipos básicos de determinismo
Predeterminismo: Se, como Laplace, Deísmo e Behaviorismo, assumimos que todo efeito já existe plenamente na causa, então temos um determinismo mecanicista em que as decisões são colocadas no passado, em uma cadeia causal no universo totalmente explicada por as condições iniciais.
Pós-determinismo: Se, como na teleologia, assumimos que todas as relações causais no universo são determinadas por alguma finalidade, então temos um determinismo mecanicista no qual as decisões são tomadas dentro do universo causal. Consentimento para certos eventos fora do futuro.
Codeterminismo: Se, como a teoria do caos, a teoria emergente ou o conceito de rizomas, assumirmos que nem todo efeito está totalmente contido na causa, ou seja, o próprio efeito pode interagir simultaneamente (causalmente) com outros efeitos, e pode até mesmo levar a um nível de realidade diferente do nível dos antecedentes (por exemplo, interações no nível molecular formam outro nível de realidade, vida ou interações entre indivíduos formam outro nível de realidade, sociedade), temos certeza, isto é, certeza colocada na simultaneidade do presente ou processo.
Determinismo e liberdade
Os críticos do determinismo alegam acausalidade para justificar o livre arbítrio e a livre escolha,[2] muitas vezes atribuindo um mecanismo ou fatalismo ao determinismo, como o pré e pós-determinismo citado acima. [3] A diferença mais importante entre os deterministas (quem sejam eles) e seus críticos é que os últimos afirmam que alma, vontade, desejo e escolha existem em um universo separado, separado do universo causal.
Para os críticos do determinismo, apenas esse status dominante e externo da alma pode explicar a liberdade. No entanto, alguns argumentam que essa crítica não leva em conta o terceiro exemplo de determinismo (codeterminismo), que reconhece padrões causais que produzem diferentes níveis de realidade (por exemplo, molecular, biológico, psicológico, social, planetário… .), cada um com a consistência que lhe confere autonomia, porém, a interação com outros níveis nunca para.
Filósofos como Nicola Hartmann, Deleuze, Espinosa e Nietzsche não viam contradição entre determinismo radical e liberdade. Para Deleuze, a liberdade não é livre arbítrio nem livre arbítrio, mas criação. Somos livres porque existimos inerentemente em um mundo de certeza, no qual nada é exclusivamente certo, mas ao mesmo tempo não é. Se assumirmos que estamos fora do mundo do determinismo, caímos em um pré-determinismo inerte, onde, segundo ele, temos apenas as parcas liberdades conhecidas como livre arbítrio e livre arbítrio, isso é predeterminado. Determinismo, pois toda escolha e vontade se dá entre duas ou mais entidades dadas, ou seja, determinada, criada