Quem são os Potiguaras?
Os Potiguaras, também conhecidos como potiguaras, potiguares, petiguares, pitiguares, pitiguares e pitiguaras, são grupos indígenas brasileiros que ocuparam no século XVI a área que é hoje o estado de Pernambuco, Paraí Brasil , Rio Grande do Norte e Ceará.
Foi uma das etnias tupi que por mais tempo resistiu aos invasores portugueses, utilizando um complexo sistema de alianças com os britânicos, principalmente franco-brasileiros.
No entanto, na Batalha dos Guararapes, no contexto da Guerra Luso-Holandesa, a família Potiguara personificou melhor seus reconhecidos valores, sabedoria e heroísmo, nos quais apoiou o Reino de Portugal.
No século 16, havia aproximadamente 90.000 pessoas em Portiguaran. Foram grandes canoeiros que lutaram contra os invasores portugueses.
Falam a antiga língua tupi e celebram os rituais que compõem a mitologia tupi. Vários descendentes da tribo potiguares adotaram o sobrenome “Camarão” quando foram batizados no cristianismo, com destaque para o combatente Filipe Camarão (1580/1600-1648), considerado o maior da história luso-americana um dos ameríndios que foram decisivo durante a Revolta Pernambucana (1645-1649), como o luso-paraibano André Vidal de Negreros, em Participou decisivamente na enorme vitória sobre os holandeses.
Status e distribuição
Hoje, o povo potiguara vive no estado da Paraíba, no nordeste do Brasil, próximo às divisas dos municípios de Rio Tinto, Baía da Traição e Marcação (nas terras indígenas Potiguara, Jacaré de São Domingos e Potiguara de Monte-Mor terras indígenas) ).); no Ceará, no município de Crateús (na Terra Indígena Monte Nebo); Monsenhor Tabosa e Tamboril (Terra Indígena Potigapuia: Novo Mundo e Viração ou Serra das Matas). Essas aglomerações falam potiguara, língua da família tupi-guarani.
Atualmente, os Potiguaras são os únicos indígenas oficialmente reconhecidos na Paraíba. Com uma população de aproximadamente 13.547 pessoas, é um dos países mais populosos do Brasil e o mais populoso do Nordeste – Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e norte da Bahia. Estão distribuídos em 37 localidades, das quais 29 são consideradas vilas, além de uma forte presença nas áreas urbanas dos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto.
O processo migratório também resultou em importantes contingentes potiguaras vivendo nas cidades de Mamanguape, João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita na Paraíba, além de Canguaretama, Baía Formosa e Vila Flor de Janeiro.
As organizações e aldeias
Organizacionalmente, a distribuição do poder de decisão e representação é baseada em famílias extensas, que geralmente estão localizadas em aldeias muito espaçadas. Cada aldeia tem um chefe ou representante que medeia as relações da comunidade com questões locais oficiais (Fundação Nacional do Índio, Fundação Nacional de Saneamento, Prefeitura, etc.) e comerciais (plantas, guias turísticos, carcinicultores, etc.). Além desses representantes locais, há um chefe geral que representa todo o grupo, principalmente perante os órgãos oficiais e os tribunais. Essas posições são fruto de ajustes históricos na forma de representação política dos grupos raciais desde o século XIX.
Nesse contexto, as aldeias são consideradas aldeias aquelas que possuem um líder ou representante, geralmente chamado de cacique, independente do número de pessoas que nelas vivem.
Principais Povos Indígenas do Nordeste Oriental – Lista de aldeias em Portiguara
- Acajutibiró
- Jaraguá
- Bento
- Borel
- Brejinho
- Caieira
- Camurupim
- Carneira
- Cumaru
- Estiva Velha
- Forte
- Galego
- Grupiúna de Cima
- Grupiúna
- Jacaré de César
- Jacaré de São Domingos
- Lagoa do Mato
- Lagoa Grande
- Laranjeiras
- Nova Brasília
- Santa Rita
- São Francisco
- Silva
- Silva de Belém
- Tracoeira
- Tramataia
- Três Rios
- Vila Monte-Mor
- Vila São Miguel