Cipriano de Cartago, quem foi ele?
São Cipriano de Cartago (nascido Tascius Caecilius Ciprian; latim: Thascius Caecilius Cyprianus) entrou para a história não apenas como um santo, mas também como um excelente orador. Ele ainda é considerado um dos pais do latim. A principal fonte sobre sua vida é a obra Vida de São Cipriano, escrita por seu discípulo Pôncio de Cartago.
A sua vida e trabalho
Ele se converteu ao cristianismo quando tinha trinta e cinco anos. Em 249 foi eleito bispo de sua cidade e se encarregou de organizar a igreja na África. Ele provou ser um extraordinário professor de moralidade cristã. Deixou vários escritos, sobretudo cartas, que constituem um raro acervo documental sobre fé e culto. Ele contribuiu para a criação do latim cristão.
Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de uma família rica de Cartago, capital romana no norte da África. Como pagão foi excelente advogado e mestre de retórica, até ser provocado pela constância e calma dos mártires cristãos.
Por causa de sua conversão radical, muitos ficaram surpresos com o quão popular ele era. Logo depois, foi ordenado padre e depois bispo durante um período difícil para a igreja africana.
Ocorreram duas perseguições aos cristãos: as perseguições de Décio e Valeriano, que marcaram seu início e fim, e uma terrível pestilência varreu o norte da África, semeando a morte. A igreja nessa área, por outro lado, estava preocupada com problemas doutrinários.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano decidiu se esconder para continuar servindo à igreja. Em 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem transcrições de seu julgamento de martírio que relatam suas últimas palavras ao saber de sua sentença de morte.
O primeiro relato de um milagre associado à Eucaristia se encontra nos escritos de São Cipriano de Cartago.
Ele foi um daqueles a quem St. Jerome escreveu em De Viris Illustribus, (cap. 67), onde afirma que “Cipriano foi morto no mesmo dia em que o Papa Cornélio foi morto em Roma, embora não no mesmo ano