Engenharia Eletrônica, o que é?

Engenharia Eletrônica, o que é?

Engenharia Eletrônica (português brasileiro) ou Engenharia Eletrônica (português europeu) é um subcampo da engenharia elétrica que trata de pequenas amplitudes e altas frequências de eletricidade, os chamados sinais elétricos ou eletrônicos. A engenharia eletrônica lida com energia elétrica em computação, controle e telecomunicações.

O estudo da engenharia elétrica fornece os meios para o desenvolvimento de componentes, dispositivos, sistemas e dispositivos, como transistores, circuitos integrados e placas de circuito impresso.  Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, os cursos de engenharia eletrônica são baseados principalmente no conteúdo de engenharia elétrica.

No Brasil, seus requisitos estão definidos na norma MEC  e na Comissão Federal de Engenharia e Agronomia (Confea/Crea).

Alguns cursos focam no desenvolvimento de produtos eletrônicos, contando fortemente com habilidades de design além do conteúdo teórico/técnico.

Chip FTDI no Arduino
A engenharia elétrica tem suas raízes no desenvolvimento técnico da indústria do telégrafo no final do século XIX;[9] e nas indústrias de rádio e telefone no início do século XX. [10] Grande parte do desenvolvimento da disciplina ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, com o advento do radar, sonar, [11] sistemas de comunicação e outros sistemas usados ​​para fins de aplicação de guerra. [12] Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, a disciplina era conhecida como “engenharia de rádio”, e não foi até o final da década de 1950 que o termo engenharia elétrica começou a aparecer.
O transistor surgiu em 1948, e o circuito integrado (CI) em 1960 revolucionaria a indústria eletrônica.
Historicamente considerada apenas uma subdivisão da engenharia elétrica, principalmente na “idade das válvulas”, com o advento da “idade dos semicondutores” ganhou plena autonomia, seguida pela pequena idade em larga escala.

A história da eletrônica no Brasil
A história da eletrônica no Brasil surge na década de 1920 com a instalação das primeiras empresas de eletrônicos: 1923 a fabricante de rádios eletrônicos (marca Proteus); 1928, a primeira indústria automobilística nacional Motores Elétricos Brasil; no ano seguinte, a GE tornou-se fabricante de iluminação .

Em 1940, as empresas da indústria eletrônica recém-criadas empregavam cerca de 5.000 trabalhadores, ou cerca de 0,6% do emprego total na manufatura.

Desde 1950, políticas de industrialização baseadas na substituição de importações estão em vigor no Brasil. Isso resultou em uma taxa média anual de crescimento do PIB de 7,4% no país até 1980. Especificamente, a expansão da indústria eletrônica atingiu uma taxa média de crescimento anual de 21% entre 1970 e 1974. A indústria eletrônica passou de 2,9% em 1959 para 6,2% em 1970, alcançando uma participação de 10% na manufatura em 1978. Em 1973, a participação industrial atingiu o recorde de 90%.

A subdivisão
A engenharia eletrônica está atualmente associada a diversas subdivisões e ramos da engenharia em constante avanço tecnológico. Algumas áreas de especialização e estudo incluem:

Engenharia de Controle e Automação: Muitas vezes referida como “Mecatrônica”, é o campo da engenharia que se concentra no controle de processos industriais e equipamentos de automação.

Engenharia de Telecomunicações: Os engenheiros de telecomunicações projetam, projetam e supervisionam a instalação de equipamentos de telecomunicações, como comutação eletrônica complexa e sistemas de fibra óptica.
rádio
satélite
Telefone
telemática
televisão
Engenharia da Computação: Um curso que combina engenharia elétrica e ciência da computação.
engenharia de hardware

Engenharia de software

Engenharia de Instrumentação: Lidar com equipamentos que medem grandezas físicas como pressão, vazão e temperatura.

Outras áreas de estudo:
Microeletrônica
Sistema de simulação
sistema digital
Sistema híbrido
processamento de sinal
habilidade profissional
O novo Guia Curricular Nacional do Currículo de Engenharia (DCN) orienta a formação de novos profissionais com uma abordagem baseada em competências. A DCN definiu então 8 competências essenciais para todos os engenheiros e pediu a cada instituição de ensino superior que definisse as competências mais adequadas ao seu perfil de licenciado.

De acordo com as novas atribuições DCN e CREA Item 9, a primeira definição de competências que podem ser usadas para formar a profissão de engenheiro elétrico é dada por 12 competências. No final da descrição, o nível esperado de engenheiros é dado entre parênteses de acordo com a taxonomia revisada de Bloom.

Usabilidade: formular e projetar soluções de engenharia ideais, analisar e entender os usuários dessas soluções e seus contextos (4Cs);
Matemática, Física e Química: Análise e compreensão de fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificação e validação por meio de experimentos (3B);
Designer: conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos (6C);
Gestão de projetos: implantação, monitoramento e controle de soluções de engenharia (5B);
Comunicação: Comunique-se efetivamente por escrito, verbalmente e graficamente (3C);
Trabalho em equipe: trabalhar e liderar equipes multidisciplinares (5C);
Legislação e Ética: compreender e aplicar eticamente a legislação e a conduta normativa da profissão (3B);
Autoestudo: Aprendizagem autodirigida e manejo de situações e ambientes complexos, acompanhando os avanços científicos e tecnológicos e os desafios da inovação (5D);
Desenvolvimento de Hardware: Conceber, projetar, fabricar e testar produtos eletrônicos, e selecionar os melhores processos, métodos e técnicas para o desenvolvimento de produtos eletrônicos (6C);
Programação de dispositivos: organizar, codificar, programar, implementar e testar algoritmos de microcontroladores e lógica FPGA, selecionando o melhor processo de desenvolvimento, métodos e técnicas (5C);
Instrumentação: Implementar, selecionar e testar circuitos para leitura de sensores e compreender os princípios de instrumentação e condicionamento de sinais (5B);
Conectividade: Implemente, selecione e teste sistemas de comunicação e entenda os princípios de rede e transferência de dados (5B).

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