O que é o Sexo Anal?
O sexo anal (também chamado de sodomia, embora o termo possa ser usado para outros atos sexuais não reprodutivos) é um ato sexual caracterizado pela inserção de um pênis no ânus de um parceiro sexual, seja homem ou homem com mulher (relacionamento). heterossexual ou homossexual).
Em humanos, a prática é vista como uma forma de obter prazer durante a relação sexual para a satisfação de um ou ambos os participantes. Segundo alguns especialistas, essa atividade não causa danos à elasticidade do ânus e não leva a condições como hemorroidas, mas essa visão não é universal.
O sexo anal desprotegido pode ser uma via de transmissão de DSTs porque a mucosa anal é mais facilmente penetrada por substâncias estranhas do que a pele normal (ou mesmo a mucosa vaginal).
Anatomia e Sexualidade
Durante o sexo anal, o pênis é introduzido no ânus do parceiro sexual.
O ânus e o reto são as últimas partes do sistema digestivo e são basicamente uma extensa membrana mucosa, altamente irrigadora e com alta capacidade de absorção. No total, esta última medida – a curva romba do próprio ânus até o cólon sigmóide – 18 cm (15 cm dos quais pertencem ao canal retal).
A região anal é uma das zonas erógenas mais sensíveis do corpo humano.
O sexo anal é uma relação que costuma dar prazer aos praticantes ativos porque os músculos do ânus são mais apertados que os da vagina e há mais pressão no pênis.
Nem sempre o prazer é garantido em praticantes passivos, ou seja, a pessoa que está sendo inserida no ânus, seja homem ou mulher, pois muitos entusiastas acabam gastando tempo suficiente para relaxar adequadamente o ânus dada a complexidade dos preparos anteriores. O músculo em questão, ou seja, tocando um sino (também conhecido como beijo grego ou beijo negro) ou qualquer outra atividade semelhante. Quando bem cuidada, até mesmo a massagem repetida da próstata através da parede retal pode atingir o prazer dos praticantes passivos, principalmente naqueles que favorecem o orgasmo.
A prática da penetração anal pode envolver estimulação simultânea do clitóris (quando o praticante passivo é mulher) ou do pênis (quando o praticante passivo é homem), o que facilitará o orgasmo.
No entanto, existe uma preocupação geral de que o sexo anal constante ao longo dos anos pode levar ao relaxamento dos músculos anais. No entanto, alguns estudos científicos de médicos e sexólogos não confirmaram esse medo, exceto no caso de relações sexuais com um pênis anormalmente grosso.
O risco de vida
Sexo anal entre homens.
O sexo anal expõe os participantes a dois perigos principais: infecção, devido à falta de grande número de micróbios infecciosos encontrados em outras partes do corpo, e danos físicos ao ânus e ao reto, devido à fragilidade de ambos. Além disso, a penetração pode ser dolorosa. O sexo anal é frequentemente associado a hemorroidas, prolapso anal, dor no canal anal, úlceras e fissuras.
Estudos recentes demonstraram que o risco desses pontos está aumentando entre os homens que fazem sexo com homens. Da mesma forma, um relatório de 1992 em Porto Rico mostrou que 40% dos homens faziam sexo anal com mulheres, e muito poucos deles relataram usar preservativos. O sexo anal sem o uso de proteção é muitas vezes referido como bareback.
AIDS e outras doenças infecciosas
A mucosa do reto.
A principal doença que pode ser transmitida pelo sexo anal é a AIDS, através do vírus HIV. Papilomavírus humano (que pode causar câncer anal), [11] febre tifóide, e várias outras doenças são frequentemente associadas a infecção fecal ou relação sexual. Estes incluem: amebíase, clamídia, criptosporidiose, infecção por E. coli, gonorreia, hepatite A, hepatite B, hepatite C, herpes, vírus do papiloma humano, vírus do herpes humano (HHV-8); Linfogranuloma venéreo, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, piolhos pubianos, salmonelose, Shigella, sífilis, tuberculose e Ureaplasma urealyticum.
A alta concentração de glóbulos brancos próximo ao reto e o risco de incisão nessa área aumentam o risco de transmissão do HIV, pois o retrovírus do HIV se multiplica nas células do sistema imune linfócito T/CD4. O uso de preservativos é clinicamente recomendado para reduzir o risco de infecção. O sexo anal desprotegido é a forma mais perigosa de transmissão do HIV. [17][18]